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​Reserva Global de Reversão (RGR)

A Reserva Global de Reversão (RGR) é usada para financiar o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos), que já levou eletricidade para milhões de brasileiros, além de projetos de eficiência energética, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Os aportes da RGR, fundo setorial criado em 1957 pelo Decreto nº 41.019, também são direcionados a obras de melhoria e expansão do sistema elétrico, nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.

A Eletrobras atua como intermediária entre o fundo e o tomador de recursos.

Saiba mais sobre a RGR:

Históri
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​A Reserva Global de Reversão (RGR), criada em 1957 pelo Decreto nº 41.019, tinha, inicialmente, a finalidade de constituir um fundo para cobertura de gastos da União com indenização de eventuais reversões de concessões vinculadas ao serviço de energia elétrica.

Com o tempo e a evolução do sistema elétrico brasileiro, houve a necessidade de ampliar a cobertura da RGR, que passou a ser usada em projetos de geração, transmissão, distribuição, eficiência energética, iluminação pública e universalização do acesso à energia elétrica, em todo o Brasil – sendo pelo menos metade dos recursos voltada para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, conforme determinado por lei.

A Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que trata das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, direcionou os recursos disponíveis na conta da RGR para cobrir as indenizações aos concessionários, por ocasião da reversão dos bens ligados à execução do objeto das concessões. Dessa forma, a partir de janeiro de 2013, o fluxo de recursos da RGR será direcionado aos pagamentos decorrentes das renovações das concessões que irão vencer em 2015 e 2017.

A Eletrobras se tornou responsável pela administração da RGR em 1971, com a Lei nº 5.655. Somente em 2011 e 2012, foram injetados R$ 2,3 bilhões em ações do setor elétrico. Atualmente, existem aproximadamente 200 contratos administrados pela empresa com recursos do fundo, relacionados a cerca de 400 projetos em execução no país. Esses contratos continuam com a sua fonte de recursos assegurada até a conclusão dos projetos.

O fundo tem ajudado a financiar, dentre outras ações, um dos maiores programas de eletrificação rural do mundo, o Luz para Todos, que já levou eletricidade para milhões de brasileiros e deu a populações de baixa renda oportunidades de melhoria de qualidade de vida. Além disso, tem subsidiado o Procel Reluz, subprograma do Procel que visa ao uso eficiente da energia elétrica na iluminação pública e sinalização semafórica. A RGR também colaborou diretamente com as tarifas da subclasse baixa renda e indiretamente com a modicidade tarifária em geral, pela redução do custo médio de captação das empresas.

A RGR foi prorrogada até 2035 pela Lei nº 12.431. A tarifa incide indiretamente na conta de luz do consumidor final, mas quem paga são as concessionárias de energia elétrica, e é fixada em 2,5% do ativo imobilizado em serviço (usinas, torres de transmissão etc.), com os ajustes previstos em lei, observando o limite de 3% da receita anual da empresa.
Em função da Lei nº 12.783, a partir de janeiro de 2013, continuarão recolhendo o encargo da RGR: as concessionárias de geração e transmissão de energia elétrica cujas concessões não foram afetadas pela lei; e as concessionárias que não anteciparam a renovação de suas concessões, à luz da referida lei.​

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